1.Museu do Prado
Madri
Inaugurado em 1819, o Museu do Prado é um dos mais importantes da Espanha e do mundo. Junto com o Museu Thyssen-Bornemisza e o Museu Rainha Sofia ele forma o "triângulo da arte" em Madri.
A Pinacoteca do Estado de São Paulo é o museu de arte mais antigo da cidade de São Paulo e um dos mais importantes do Brasil. Fundada em 1905, no prédio do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, a galeria dispunha de um acervo de apenas 26 pinturas, que pertenciam ao Museu Paulista.
Durante suas primeiras décadas de existência, a Pinacoteca focou-se na ampliação de seu acervo, com ênfase na arte brasileira do século 19. Esse perfil mudou a partir de 1970, quando mudaram também os critérios de escolha de obras e as compras passaram a ser feitas pelo Conselho de Orientação da Pinacoteca. A partir de então, a coleção passou a ser complementada por trabalhos representativos de períodos posteriores.
Atualmente, a Pinacoteca do Estado de São Paulo tem um acervo de mais de 8.000 obras, que oferece aos visitantes um dos mais abrangentes panoramas da arte brasileira dos séculos 19 e 20, incluindo obras de Victor Brecheret, Candido Portinari, Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Samson Flexor, Arcângelo Ianelli, Nuno Ramos e Paulo Pasta.
Nos últimos três anos a Pinacoteca recebeu mais de um milhão de visitantes em seus dois prédios --o edifício da Luz, onde foi criada, e o antigo prédio da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), atual Estação Pinacoteca-- que somam mais de 20 mil metros quadrados de instalações.
A Pinacoteca o Estado de São Paulo publicou centenas de catálogos que são a bibliografia básica da história das artes visuais brasileiras. Realizou mostras que revelaram e consagraram artistas e obras. Acumulou conhecimento e experiência em conservação, restauro e educação para públicos especiais. Como instituição, ela considera que a grande tarefa do museu contemporâneo é reafirmar a individualidade do ser humano, sua espiritualidade e a capacidade do homem como agente criador, único e insubstituível.
Fundada em 1905, a Pinacoteca do Estado de São Paulo foi criada como uma galeria de pintura atrelada ao Liceu de Artes e Ofícios. Em sua inauguração, o acervo era composto basicamente por obras de artistas ligados à tradição oitocentista, clássica e à Escola Nacional de Belas Artes.
O acervo foi ampliado nos anos seguintes com mais obras de artistas da tradição e aos poucos a mentalidade da instituição foi mudando. A partir da década de 1920, a coleção incorporou trabalhos de Victor Brecheret, Anita Malfatti, Lasar Segall e Tarsila do Amaral, e na década de 1930 a Pinacoteca passou a expor uma obra de Candido Portinari.
A entrada dos modernistas no acervo coincidiu com o começo de um período conturbado para a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Em 1930 ela sofreu um incêndio e durante a Revolução de 1930 e a Revolução Constitucionalista de 1932 foi utilizada como quartel. Essa conjunção de fatores fez com que a Pinacoteca permanecesse fechada por dois anos. A reabertura foi realizada na sede da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, onde ela permaneceu até 1947, quando retornou à sua sede.
Em 1931 um decreto passou a guarda, conservação e responsabilidade das obras da Pinacoteca para a Escola de Belas Artes de São Paulo, instituição privada, que passou a compartilhar o espaço do edifício da Praça da Luz com o museu. Na década de 1960, o prédio abrigou também a Escola de Arte Dramática. Somente com a transferência da Escola de Belas Artes para o Morumbi, em 1989, é que a Pinacoteca voltou a contar com um espaço exclusivo para suas atividades.
Atualmente ocupado pela Estação Pinacoteca, o edifício onde funcionava a Deops foi inaugurado em 1914 e concebido para abrigar armazéns e escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana. Em 1997, foi transferido para a Secretaria de Estado da Cultura e desde 2003 abriga parte do programa de exposições temporárias do museu.
Atualmente, a Pinacoteca realiza atividades nas áreas de museologia, conservação e restauro, ações educativas, pesquisas e publicações. A partir de 2006, passou a funcionar no modelo de organização social, que atribui à Associação de Amigos da Pinacoteca a responsabilidade de gerir e zelar pelo instituição.
A Pinacoteca possui obras essenciais produzidas por Almeida Júnior, pintor paulista nascido em Itu, que viveu entre 1850 e 1899. Ele foi pioneiro em retratar temas nacionais, cenas do interior de São Paulo, em que os modelos são pessoas simples, em situações cotidianas, como em suas obras "O Violeiro" e "Caipira Picando Fumo".
Almeida Júnior é classificado como um pintor da escola realista. Teve aulas com Victor Meirelles e com Jules Le Chevrel na Academia Imperial de Belas Artes, do Rio de Janeiro, e recebeu uma bolsa do Imperador Dom Pedro 2º para se aperfeiçoar na Escola Superior de Belas Artes, em Paris, onde foi aluno do famoso Alexandre Cabanel. Mesmo recebendo tantas honras, Almeida Júnior jamais deixou de ser uma pessoa simples, que valorizava suas origens. Essa preocupação com a temática nacional se manifestou no artista numa época em que a pintura brasileira era voltada para a realização de cenas grandiosas e com composições complexas, como nos quadros do próprio Victor Meirelles. Por esse motivo, Almeida Júnior é considerado precursor dos modernistas.
Junto com ele, Benedito Calixto, pintor que viveu entre 1853 e 1927, é considerado outro dos grandes representantes da pintura paulista do século 19. A obra "Praia do Itararé" representa o artista no acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.