1.Museu do Prado
Madri
Inaugurado em 1819, o Museu do Prado é um dos mais importantes da Espanha e do mundo. Junto com o Museu Thyssen-Bornemisza e o Museu Rainha Sofia ele forma o "triângulo da arte" em Madri.
Inaugurada em 1817 em Veneza, na Itália, a Galeria da Academia possui uma rica coleção de pinturas dos períodos bizantino e gótico do século 14 e de artistas da Renascença, como Bellini, Veronese, Tintoretto e Ticiano. Do século 18 estão presentes Canaletto, Guardi, Bellotto e Longui, artistas que influenciaram toda a história da pintura europeia.
O monumental prédio da Galeria da Academia de Veneza, na Itália, fica no centro da Scuola Grande of Santa Maria della Carità, uma das mais antigas e fraternais ordens da cidade. A igreja de Santa Maria e o monastério de Canonici Lateranensi fazem parte do complexo da Academia.
A galeria possui uma rica coleção de pinturas dos períodos Bizantino e Gótico do século 14 e de artistas da Renascença, como Bellini, Veronese, Tintoretto e Ticiano. Do século 18 estão presentes Canaletto, Guardi, Bellotto e Longui, artistas que influenciaram toda a história da pintura europeia.
No fim do século 18, Veneza deixou de ser um Estado independente e foi incorporada pelo Estado italiano. Napoleão dominou a região, e uma grande parte da coleção de obras de arte de Veneza foi confiscada e enviada ao Louvre, em Paris, como exemplo do que havia de mais precioso na arte europeia e mundial entre os povos que estavam submetidos ao domínio napoleônico.
O próprio governo napoleônico escolheu a sede da Academia de Belas Artes de Veneza, que havia sido inaugurada em 1750, para a instalação da galeria de arte e ela foi aberta ao público com sucesso em 1817.
A ligação da Galeria da Academia com a cidade de Veneza é muito forte. Ela contém muitas obras que antes adornavam escolas e prédios oficiais e a visita à cidade é como um prolongamento da visita ao museu e vice-versa. O visitante pode observar a relação das obras e das soluções encontradas pelos pintores para a composição de um quadro em função da sua destinação e do significado da obra no contexto de Veneza.
A Galeria da Academia funcionou como um refúgio principalmente para obras realizadas entre o século 14 e o 18. Essas telas são obras de qualidade que poderiam ter sido vendidas ou se dispersado de outras maneiras se não fosse pela Academia.
A principal função da instituição era o ensino de jovens artistas e, para fornecer um panorama adequado a uma educação artística completa, a galeria tentou adquirir obras das grandes escolas de pintura italianas e estrangeiras. Com o tempo, o interesse no ensino de arte decaiu e a preferência de compra se voltou para a produção regional.
Em alguns casos, as obras expostas são as únicas recordações de igrejas que foram demolidas no período napoleônico. Entre as obras mais famosas estão doações de colecionadores ilustres venezianos, como o "São Jerônimo" de Piero della Francesca.
A coleção de desenho tem mais de 3.000 peças de singular importância e de grande fama, como o "Homem Vitruviano" , de Leonardo da Vinci. As peças também apresentam grande variedade material e foram feitas por artistas de várias escolas italianas e estrangeiras.
Um livro de estudos de Canaletto, que faz parte do acervo, é a mais importante coleção de esboços do artista. A obra é uma prova documental valiosa para a compreensão do processo criativo de suas pinturas e foi doada ao museu em 1949.
Em seu livro chamado "Tratado Sobre a Pintura" Leonardo da Vinci abre um tópico intitulado "O que se deve incluir em uma batalha". A narrativa é baseada em sua própria experiência no desenho de obras como a da grande pintura mural representando a "Batalha de Anghiari" , que foi realizada por Da Vinci para a parede sul da Sala do Grande Conselho do Palácio Velho, em Florença. Na parede oposta, Michelângelo foi incumbido de representar a Batalha de Cascina.
Essa difícil tarefa foi iniciada no estúdio, por Leonardo, em 1503. Em 1504 ele começou a pintar o muro do Palácio Velho, mas a obra permaneceu inacabada pois o artista partiu para Milão em 1506. Muitos anos mais tarde, em 1563, a pintura foi coberta pelo novo mural de decoração realizado por Giorgio Vasari, importante pintor e arquiteto da época.
A composição só é conhecida atualmente por meio de cópias da pintura e gravuras que a retratavam. Felizmente, um grande número de desenhos do mural assinados por Leonardo da Vinci também chegou aos dias de hoje. O artista tinha estudado detalhadamente várias partes da cena, como a expressão do rosto dos guerreiros, e alguns desses desenhos podem ser vistos em exibições da Galeria da Academia de Veneza.