1.Museu do Prado
Madri
Inaugurado em 1819, o Museu do Prado é um dos mais importantes da Espanha e do mundo. Junto com o Museu Thyssen-Bornemisza e o Museu Rainha Sofia ele forma o "triângulo da arte" em Madri.
O Museu Pushkin foi inaugurado em 1912, em Moscou. No início, levava o nome do imperador Alexandre 3º e era subordinado à Universidade de Moscou. Em 1923 tornou-se uma instituição independente e em 1937 foi renomeado em homenagem a Alexander Pushkin, grande poeta russo.
Criado a partir do gabinete de Belas Artes e Antiguidades da Universidade de Moscou, o museu é uma instituição educacional pública onde os mais importantes períodos da história da arte estão representados, desde a Antiguidade até a era atual. A intenção de criar uma instituição desse tipo foi muitas vezes expressa no século 19 por intelectuais russos e membros da família real, como a princesa Zinaida Volkonskaja, mas o museu Pushkin foi o primeiro do tipo no país.
O acervo ocupa um complexo composto por seis prédios: Edifício Principal, Galeria, Museu de Coleções Privadas, Centro Educacional "Museion", Museu de Arte Educacional e o Memorial Sviatoslav Richter.
O Pushkin possui uma das mais representativas coleções da Rússia de arte feita no exterior. Seu acervo é composto por várias cópias feitas em gesso de esculturas famosas, que compreende peças da arte Antiga, Medieval e Renascentista. O museu também tem uma coleção de obras originais de artistas estrangeiros, escultores e gráficos juntamente com peças de arte decorativa.
O mais importante departamento do Museu Pushkin é o de pintura, que foi inaugurado oficialmente em 1924. A coleção foi formada a partir do acervo do antigo Museu Rumyantsev e de doações particularmente importantes feitas pelo Museu Hermitage e por colecionadores particulares.
O departamento sofreu uma última grande modificação em 1948, com a chegada de obras de artistas franceses da segunda metade do século 19 e início do século 20 vindas do antigo Museu da Arte do Novo Ocidente, em Moscou.
Na coleção são destaques as pinturas do período primitivo italiano, que não são numerosas, porém muito significavas; e o rico acervo de obras de mestres do Renascimento, como Sassetta, Perugino, Botticelli, Bronzino e Veronese.
A coleção alemã e holandesa tem um bom número de obras de primeira qualidade que mostram a diversidade de pesquisas artísticas e de escolas dos séculos 15 e 16. Obras do alemão Lucas Cranach, o Velho, são consideradas obras-primas dessa coleção.
Uma das maiores divisões do Museu Pushkin é a de pintura dos séculos 17 e 18. As principais escolas artísticas deste período estão representadas na rica coleção, que inclui obras de Rembrandt, Ruisdael, Rubens, Canaletto, Guardi, Murillo, Poussin e Boucher.
Gericault e Delacroix, Constable, Corot, Courbet, Millet e Friedrich marcam a primeira metade do século 19 na Europa, quando uma grande variedade de tendências artísticas, como o classicismo, o romantismo e o realismo, ocupavam lugar de destaque.
Como não podia deixar de ser, os impressionistas e alguns membros de outras vanguardas do século 20 formam o acervo de obras mais recentes, com telas de Monet, Renoir, Degas, Pissarro, Sisley, Cézanne, Van Gogh, Gauguin, Matisse e Picasso.
O russo Wassily Kandinsky foi um dos professores da Bauhaus, escola que revolucionou o design. Ele também foi um dos pioneiros da arte abstrata e está representado no acervo do Museu Pushkin.
No final da década de 1910, Kandinsky fez sua primeira série de telas chamadas "Impressões", "Improvisações" e "Composições". Através dessas obras ele queria expressar a espiritualidade universal entre os homens, que acreditava que poderia ser alcançada por meio do autoconhecimento e da honestidade. A maneira como ele acreditava se aproximar da sua espiritualidade o levou a utilizar formas e cores fazendo analogias com a música e a composição musical. Para Kandinsky, pintar era fazer música para os olhos.
Outra tela de destaque em exibição no Museu Pushkin é "Hércules e Omfale" , de François Boucher. Um dos grandes nomes do rococó, Boucher retratou em seu quadro o mito do herói grego, Hércules, que foi vendido como escravo e condenado a servir à rainha Omfale. No entanto, o semideus se apaixonou pela rainha e esqueceu os deveres que tinha a cumprir. Boucher retrata um beijo apaixonado entre Hércules e Omfale, com cupidos brincando ao pé da cama.
O "Touro Vermelho" , de Franz Marc, também é uma obra interessante do acervo do Museu Pushkin. O artista foi um dos principais mestres do expressionismo alemão e pintou animais como símbolos da vida, usando cada cor como retrato de um sentimento.