1.Museu do Prado
Madri
Inaugurado em 1819, o Museu do Prado é um dos mais importantes da Espanha e do mundo. Junto com o Museu Thyssen-Bornemisza e o Museu Rainha Sofia ele forma o "triângulo da arte" em Madri.
A Galeria Uffizi foi inaugurada em 1580, em Florença, na Itália, e é um dos museus de pintura e escultura mais famosos e antigos do mundo. Sua coleção compreende obras-primas aclamadas, incluindo trabalhos de Giotto, Piero della Francesca, Fra Angelico, Botticelli, Leonardo da Vinci, Raphael, Michelangelo e Caravaggio.
A Galeria Uffizi foi inaugurada em 1580, em Florença, na Itália, e é um dos museus de pintura e escultura mais famosos e antigos do mundo. A coleção de arte Primitiva e da Renascença compreende obras-primas aclamadas, incluindo trabalhos de Giotto, Piero della Francesca, Fra Angelico, Botticelli, Leonardo da Vinci, Raphael, Michelangelo e Caravaggio. O acervo de obras de mestres alemães, holandeses e flamengos é composto por pinturas de Dürer, Rembrandt e Rubens.
A história da Galeria Uffizi está intimamente relacionada com a história da família Medici. Quando Cosimo 1º de Medici chegou ao poder em 1537, com apenas 18 anos, ele demonstrou extraordinárias habilidades políticas e militares, e logo se tornou senhor de quase toda a Toscana. Para destacar o centro do Estado, ele decidiu promover um imponente desenvolvimento urbano em Florença.
Cosimo pediu a Giorgio Vasari, um dos principais pintores e arquitetos da época, que construísse um edifício para sediar os escritórios administrativos da Toscana, chamados ofícios (uffizi). No andar superior do edifício, o Grão Duque Francesco 1º criou a Galeria Uffizi, que foi enriquecida por vários membros da família Medici, grandes colecionadores de pinturas, esculturas e obras de arte.
A construção é cheia de detalhes que mostram a riqueza dos Medici. Para facilitar o trânsito entre sua residência, Palazzo Pitti, e a galeria, os Medici construíram um corredor ligando os dois terrenos, passando por cima do rio Arno e por dentro de vários outros prédios. O Corredor Vasariano, como ficou conhecido, era um indicador do prestígio da família Medici, que construiu sua própria maneira de chegar ao centro administrativo do ducado sem precisar de escolta para se deslocar.
Com o fim da dinastia Medici no século 18, a coleção foi doada para Florença e sua exibição foi reorganizada pelos duques de Lorraine, que passaram a governar a Toscana, e depois pelo próprio Estado italiano.
Giorgio Vasari era um pintor e arquiteto que tinha como mecenas a família Medici. Cosimo 1º de Medici pediu a ele que construísse, numa área residencial da cidade, um edifício para sediar o governo da Toscana. O prédio, em formato de ferradura, é formado por duas longas alas paralelas interligadas por uma pequena área que beira o rio Arno.
Em 1583, um dos terraços da Galeria foi transformado em um jardim suspenso, onde a corte se reunia no fim da tarde para escutar música. Atualmente, o jardim não existe mais e a galeria passou por uma série de mudanças.
O Grão Duque Cosimo 3º expandiu o edifício no século 18, abrindo galerias para autorretratos, porcelana, medalhas e bronzes. O museu também tinha uma ala dedicada à história natural, onde eram exibidos animais empalhados, múmias, ovos de avestruz e chifres de rinoceronte. No fim do século 18, uma reorganização foi promovida de acordo com critérios iluministas e a parte relacionada à ciência foi separada da parte artística.
Em 1737, a dinastia dos Medici terminou, mas Anna Maria de Médici, última representante da família, garantiu que as obras passariam a pertencer à cidade de Florença.
Na segunda metade do século 19, a tendência em transformar Uffizi em uma galeria de pinturas se acentuou: muitas esculturas renascentistas foram transferidas para o Museu Nacional de Bargello e as esculturas etruscas foram para o Museu Arqueológico.
Em 1993 um carro bomba causou danos sérios em várias alas da galeria, prejudicando também o Corredor Vasariano. Em 1998 foi realizado um concurso para reformar a galeria e nos próximos anos pretende-se realizar uma expansão para que ela passe a ocupar todo o primeiro andar de Uffizi. A área de exibição passará de 5,4 mil para mais de 12 mil metros quadrados. Com isso, espera-se que o número de visitantes, que chega a 4.000 pessoas por dia passe para cerca 7.500. O número de obras expostas também vai aumentar, passando de 1.200 para 2.000. Estima-se que a reforma custe 25 milhões de euros.
"O Nascimento de Vênus" , de Sandro Botticelli, é um dos quadros mais famosos da Galeria Uffizi. Foi feito sob encomenda da família Medici e retrata o nascimento de Afrodite, a deusa do amor, também chamada Vênus. O quadro foi realizado de acordo a lenda da mitologia grega, que narra que Vênus nasceu do mar, sob uma chuva de rosas, e foi impelida para a praia em uma concha, cercada pelas Horas ou Ninfas, que são deuses do vento. O quadro retrata o momento em que a concha toca a areia e uma das Horas estende um manto de púrpura para a bela Vênus, idealização da beleza, da pureza e do amor.
A composição é muito bem-sucedida e harmoniosa e é tão grande a admiração que a Vênus desperta que é difícil perceber que o seu pescoço tem um comprimento incomum, que os ombros têm um caimento improvável e que o braço esquerdo se liga ao corpo de uma maneira não tão realista. Talvez essas pequenas diferenças com relação ao padrão reforcem a harmonia e a beleza do conjunto.
Na época em que o quadro foi pintado, as pessoas conheciam muito pouco sobre a mitologia grega. A tela de Boticelli estava contando uma história nova, sobre o surgimento do amor no mundo, em toda a sua magia, mas sem deixar de lado o realismo.