1.Museu do Prado
Madri
Inaugurado em 1819, o Museu do Prado é um dos mais importantes da Espanha e do mundo. Junto com o Museu Thyssen-Bornemisza e o Museu Rainha Sofia ele forma o "triângulo da arte" em Madri.
O British Museum foi fundado em 1753 e foi o primeiro museu público do mundo. Seu acervo inclui objetos originários da África, América, Europa, Ásia e Oceania e soma mais de oito milhões de peças que representam dois milhões de anos de história.
No século 18, o museu recebia cerca de 5.000 pessoas por ano. Atualmente são quase 6 milhões de visitantes anuais e, desde sua inauguração, a entrada gratuita é assegurada a todos os estudiosos e curiosos.
Situado em um dos ícones arquitetônicos de Londres, seu acervo é um dos mais importantes existentes e o British Museum orgulha-se por utilizar sua coleção de arte e antiguidades para benefício do Reino Unido e do mundo.
A proposta da instituição baseia-se no princípio iluminista de que as diferentes culturas humanas podem, apesar das diferenças, entender umas às outras. O British Museum deseja ser um local para a interação intercultural e a percepção da história do ser humano através do legados artísticos dos mais diferentes povos. Buscando alcançar uma maior audiência, o museu propõe também a difusão das histórias que podem ser contadas através dos objetos de seu acervo e das verdades que podem ser apreendidas pelos seus significados.
Só as duas guerras mundiais foram motivo para que o British Museum fechasse suas portas. Tirando esses períodos conturbados, o horário de abertura do museu tem se estendido cada vez mais. A intenção é que a coleção esteja cada vez mais disponível, primeiro em Londres, depois no Reino Unido e em todo o mundo.
O Museu Britânico busca estabelecer relações de troca, principalmente, com instituições da África, Oriente Médio, Índia e China, através do seu Programa de Coleções Mundiais (World Collections Programme).
Sir Hans Sloane, um físico inglês, era um colecionador de objetos de todo o mundo. Após sua morte, em 1753, ele deixou um legado de 71 mil objetos para a nação britânica. Esse foi o princípio do acervo do British Museum.
O prédio em que o museu funciona foi construído no século 19 e é formado por quatro alas centrais. A fachada sul é adornada por colunas dóricas e um triângulo frontão repleto de esculturas no estilo clássico.
Ao longo do tempo, o acervo foi enriquecido com a aquisição de obras importantes como a "Pedra da Roseta", que foi a peça que permitiu que os hieróglifos fossem decifrados. Uma série de esculturas do Pathernon, um dos mais famosos prédios remanescentes da Grécia Antiga, ocupa uma sala inteira no British Museum.
A partir da metade do século 19, o interesse no Oriente Médio cresceu e as primeiras esculturas de pedra vindas dessa região foram incorporadas à coleção. O British Museum também esteve envolvido em muitas escavações e sua coleção de objetos assírios formou a base da interpretação da escrita cuneiforme.
No fim do século 19, o museu voltou a sua atenção para as antiguidades britânicas e, no século 20, seu acervo foi reorganizado e novas galerias foram abertas. O foco tornou-se a expansão dos serviços públicos oferecidos e foram publicados guias populares, para facilitar a visitação.
Uma extensa parte do acervo está disponível para pesquisa na internet. O objetivo é que a plataforma on-line seja um laboratório de investigações culturais comparativas. Mais de um milhão e meio de objetos estão catalogados e quase 400 mil são ilustrados por fotografias.
O British Museum empenha-se, atualmente, em colecionar obras contemporâneas, para que continue sendo capaz de contar a história das culturas do mundo para as futuras gerações.
Além de estar povoado por grandes nomes da história da arte, o British Museum realiza exposições de peças muito interessantes do ponto de vista antropológico.
É o caso das máscaras africanas. Elas exerceram influência sobre a arte moderna e contemporânea. Foram referência para as obras de Picasso, por exemplo, mas máscaras feitas pelos Chewa após a sua independência, em 1964, algumas vezes retratam famosos forasteiros, como Charles Chaplin. A peça foi feita por um senhor já idoso, que tinha assistido aos filmes de Chaplin quando frequentava a escola e nunca esqueceu o carismático ator. Incluída nos rituais da tribo, a máscara era vestida por um dançarino com um longo casaco preto e uma camisa branca, copiando o figurino dos filmes. Além de ser um exemplo da estética dos Chewa, a máscara é um exemplo de como eles incorporaram elementos da cultura ocidental em sua tradição.
Da mesma forma, as belas paisagens chinesas que fazem parte do acervo são melhores compreendidas se o contexto de sua produção for considerado. O termo chinês para paisagem é formado por dois caracteres que significam "montanhas e águas". A execução dessas pinturas está ligada ao taoísmo: elas são feitas com o objetivo de atingir um ideal de harmonia com o mundo natural. Os artistas chineses não pintavam lugares reais, mas paisagens idealizadas pela imaginação e, na China, as montanhas eram associadas com a religião porque elas avançam em direção aos céus. As pessoas acreditavam que olhar para as montanhas fazia bem para a alma e as pinturas tinham a função de serem auxiliares para a meditação.
Outra faceta curiosa que o British Museum expõe é a das pessoas ligadas à descoberta dos objetos de sua coleção. A escritora Agatha Christie, conhecida como a "rainha do mistério", foi casada com o arqueólogo Max Mallowan e acompanhou escavações no Iraque e na Síria que o tornariam famoso. Além de ajudar a limpar e reparar objetos, Agatha se inspirou nos lugares em que viveu, no Oriente Médio, para criar os cenários de alguns de seus livros mais famosos, como "Assassinato no Expresso Oriente" e "Morte na Mesopotâmia".