1.Museu do Prado
Madri
Inaugurado em 1819, o Museu do Prado é um dos mais importantes da Espanha e do mundo. Junto com o Museu Thyssen-Bornemisza e o Museu Rainha Sofia ele forma o "triângulo da arte" em Madri.
O Metropolitan Museum of Art tem uma coleção composta por mais de dois milhões de obras que perpassam cinco mil anos de história, desde a pré-história até o presente e passando por todas as partes do globo. Com tamanha estrutura, ele é um dos maiores e mais importantes museus do mundo.
Fundado em 1870, o Metropolitan situa-se na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. Em 1880 o museu foi transferido para a sua localização atual, no Central Park. A construção, uma estrutura neogótica construída com tijolos vermelhos, foi expandida várias vezes.
O acervo da instituição também começou a ser formado em 1870, com a incorporação de três coleções particulares europeias, num total de 174 pinturas, entre elas obras holandesas e flamengas, incluindo trabalhos de Hals e Van Dyck. A coleção foi enriquecida com a compra de trabalhos de Poussin, Tiepolo e Guardi e continuou crescendo no século 19.
No entanto, foi no século 20 que o Metropolitan atingiu a posição de um dos maiores centros de arte do mundo. Em 2008 ele foi visitado por 5,2 milhões de pessoas.
Em uma ala especial, abriga o mais importante acervo de obras para se compreender a produção dos artistas americanos. Sua postura inovadora e liberal com relação à sua coleção lhe rendeu oportunidades únicas, como a de incorporar uma obra de Renoir em 1907, quando o artista ainda estava vivo. Em 1910, foi a primeira instituição pública a aceitar obras de Matisse e em 1979 possuía cinco dos pouco mais de 40 trabalhos conhecidos de Vermeer.
Atualmente o Metropolitan Museum of Art tem uma das mais importantes coleções de arte impressionista e pós-impressionista. Seu acervo vai desde os objetos que tipicamente são exibidos em museus, como arte funerária egípcia e arte islâmica, até armamentos, instrumentos musicais e roupas, com uma seção dedicada à história da moda.
O Metropolitan Museum of Art realiza mais de 30 exibições por ano, apresentando uma vasta gama de artistas, eras e culturas. Além das obras que exibe, empresta mais de 5.000 peças todos os anos. Seu objetivo, como instituição, é o de tornar-se mais acessível para o público, mais útil para as escolas e, em geral, mais interessante e informativo para todos que o visitam.
Cerca de 350 mil pessoas são atendidas anualmente por seu programa educacional, gerido pelas 17 curadorias, 1.800 empregados fixos e 900 voluntários.
O acervo se destaca tanto nas áreas tradicionais quanto pela sua inovação e reflete o interesse dos americanos por determinadas áreas que não são levadas em conta em outros museus do mundo. A galeria de armas e armaduras, única do tipo nos Estados Unidos, é uma das atrações preferidas do público. Os primeiros exemplares que a compõe foram recebidos pelo Metropolitan Museum of Art em 1896 e a coleção foi expandida com a compra de um lote substancial de armas japonesas e europeias, que fez com que o conjunto fosse rapidamente reconhecido por seu valor histórico. Atualmente, ela é composta por mais de 14 mil peças e o foco são armas que não são feitas para serem utilizadas, mas apenas para serem exibidas.
Ao sair da galeria de armas, pode-se dar uma volta pela seção de instrumentos musicais para admirar os famosos violinos Stradivarius, o violão de Andrés Segovia, raros instrumentos musicais feitos com materiais preciosos na Ásia e na África e peças exóticas do período da Renascença e do Barroco.
A arte e a personalidade volátil do americano Jackson Pollock tornaram-no uma figura dominante no cenário artístico mundial e na imprensa no século 20. O artista, que é um dos pintores norte-americanos mais conhecidos e importantes, figura na coleção do Metropolitan Museum of Art como um dos representantes do Expressionismo Abstrato, movimento que foi responsável por mudar o foco da produção artística de Paris para Nova York e por influenciar a produção de artes em todo o mundo.
A pintura "Ritmo de Outono" , que faz parte do acervo do museu, é um exemplo da nova maneira de pintar criada por Pollock. Entre 1947 e 1948 ele desenvolveu técnicas para fazer quadros sem utilizar pincéis, apenas derramando a tinta na tela, usando os respingos e o escorrimento do líquido para criar estruturas lineares. Esses trabalhos redefiniram o significado de pintura e desenho.
Willem de Kooning, nascido na Holanda e naturalizado americano, é outro representante do Expressionismo Abstrato que tem seu lugar no Metropolitan Museum of Art. Amigo de artistas como Arshile Gorky, Franz Kline, Mark Rothko e do próprio Pollock, de Kooning produziu, entre o fim da década de 1930 e a década de 1950, uma obra baseada na abstração biomórfica, aludindo a figuras e paisagens.
De Kooning realizou uma série de pinturas chamadas "Mulher" que o tornou um dos artistas centrais do Expressionismo Abstrato. Um dos quadros da série, feitos com cores fortes e puras, pode ser visto no Metropolitan Museum of Art. As mulheres retratadas, com corpos deformados em proporções grotescas mostram que, apesar do título, o mais importante é o arranjo de linhas e cores e não retratar o corpo feminino. De Kooning fazia um balanço entre a abstração e a figuração.
Outra artista norte-americana que teve uma trajetória interessante e está representada no acervo do Metropolitan Museum of Art é Mary Cassatt. O autorretrato da artista, que foi convidada por Degas para expor com os impressionistas, é exibido na ala americana do museu e chama atenção pelo contraste entre cores complementares e pelas poses assimétricas das figuras, que parecem indiferentes ao expectador.